Para os amantes de jardins e para aqueles que apreciam belas paisagens, este livro consiste em um excelente guia de viagem, descrevendo com grande minúcia e contando de maneira divertida e poética as histórias dos lugares mais belos do mundo. Para os paisagistas, ele pode ser visto como um catálogo, com jardins agrupados em categorias inusitadas, como cenários, coleções, peregrinações e geometrias. Para os estudantes de arquitetura, é apresentado, de maneira extremamente didática, um método de projeto baseado em um diálogo com os jardins do passado. Os autores nos ensinam que jardins existentes não devem ser simplesmente copiados, mas compreendidos em sua essência para servir como referência para novas propostas. Finalmente, para os especialistas da área de computational design, o livro pode ser compreendido como a peça-chave entre significado e lógica no processo de projeto. As categorias de agrupamento de jardins propostas no livro podem ser vistas como referências a aspectos cognitivos do processo de projeto, bem como a técnicas de programação de computadores.

William Mitchell (1944-2010), arquiteto, professor de arquitetura e de artes e ciências das mídias, foi diretor da School of Architecture and Planning do Massachusetts Institute of Technology.
Charles Moore (1925-1993) e William Turnbull (1935-1997) eram arquitetos, egressos da Universidade de Princeton.