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Em Villa-Lobos: processos composicionais, Paulo de Tarso Salles investiga os aspectos estruturais da obra villalobiana, característica pouco considerada na literatura sobre o genial compositor brasileiro. Entre as obras analisadas temos Choros, Bachianas, Amazonas, Uirapuru, obras para violão e piano. Longe de realizar uma abordagem estritamente tecnicista, Salles promove uma discussão entre os aspectos etnográficos, ideológicos e artísticos da produção musical de Villa-Lobos, empregando métodos semelhantes aos já consagrados para a análise de compositores contemporâneos a Villa, como Stravinsky, Bartók, Schoenberg e Webern. Desse modo, este livro propõe uma profunda revisão do compositor Villa-Lobos, delineando os elementos que formaram sua técnica e contribuíram para a música dos séculos XX e XXI. Paulo de Tarso Salles é compositor, pesquisador e violonista. Autor de Aberturas e impasses: a música no Pós-Modernismo (Editora Unesp, 2005), ele agora se volta para as questões do Modernismo musical brasileiro, em especial a figura e a obra de Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Professor de harmonia, contraponto e composição na Escola de Comunicação e Artes da USP,

Paulo de Tarso propõe um estudo aprofundado sobre a técnica composicional de Villa-Lobos, neste cinquentenário da morte do mais importante compositor brasileiro. Para tanto são analisadas diversas obras do maestro, para diversas formações instrumentais e vocais, em que o autor concilia sua visão de compositor com algumas tendências recentes da análise musical.